Um caminho a seguir.

 Odeio seguir padrões, destes que querem me revelar uma pessoa da qual não sou, nem por um minuto deixarei de pensar, que capaz sou de mudar, mudar a minha se assim apenas for, mas se ao menos eu conseguir, por que não poder seguir, meus ideais, de onde quer eles tenham sido retirados, mas de uma forma sim sem perder o fervor dessa paixão ou apenas paixonite de uma escrita ou visão seja ela qual for, assim sabendo sobre esse momento, e poder ter um retrô a repassar a quem poderá querer desejar assim compartilhar um minuto de seus preciosos tempos para dar pequena ou grande atenção a este rastejar de mais um entre tantos que merece o seu espaço de qualquer forma a utilizar, seja para o bem, ou apenas para sentir-se bem diante seus atos assim sendo uma alegria despertar, seja ela baseada em fé, razão, ou loucura, esta que nos move passo a passo de uma jornada repleta de emoção, remoção e essa eterna visão, de que com saúde por onde for, posso seguir em frente odiado ou amado por minha opção assim levando a vida neste intenso mar de palavras com marés altas de ideais a expor a quem queira saber de mais um simples escritor.

Saliva de hipócritas.

Pare ao menos uma noite para pensar no que você faz e qual consequência isso lhe trará daqui em diante. Difícil conviver com escolhas das quais estamos pouco preparados para lidar, assim como humilhar alguém, assim como revelar seu amor por alguém, nunca sabemos o que nosso próximo pode nos fornecer em reciprocidade, até que o importuno acontece, e tudo decola em ares de realidade, da verdade incógnita de que  as pessoas se interessam em tirar proveito das mais inocências que nós estamos oferecendo a favor da melhora, do convívio e da saudade que logo será coberta cheia de carinho e compaixão. Hoje não há o que se temer em relação a maldade, pois não há limites quando queremos a tristeza de alguém, mas e a felicidade? Onde estão as pessoas das quais sempre se diziam fiéis em seus sentimentos, sejam eles familiares ou não, até mesmo em apenas grandes amizades, pois o que acontece, são apenas lascas de algo amargo, visto como vantajoso, e logo acabam na desgraça oculta em seus corações, de tristeza, de abandono, de solidão, dessa falta de entendimento que se distancia, mas por sua própria e cruel consequência de não saber valorizar o que há em si, como ser humano e como alguém em meio a bilhões. Estes que dia após dia nos impõe a realidade de lutar por um futuro de ser alguém, quando na verdade se dá apenas por garantir seu espaço, em uma redenção diária ao mínimo cuspido por um amontoado de gente que se diz no poder político desta sociedade que se diz patriota, mas na hora de ajudar alguém com solidariedade ou apenas observar o sofrimento de quem realmente precisa, ignora, cospe e sai andando com os escarros de sua própria cegueira.

Acredito que para o mundo mudar, mas não somente este como um todo, mas de início, em pequenos lugares, pequenos meios melhorarem, seria apenas necessário amor, este que em muitas línguas se sabe pronunciar, mas difícil valer de tal significado que há por trás, pois, quando se diz de alegria, se pensa em liberdade, mas na verdade apenas um sorriso de muitos que hoje sofrem sozinhos se foi há tempos com a obscuridade de suas vidas, em suas pequenas áreas de uma sobrevida de angústia, de revolta, de abandono e de rejeição, que muitos, nem tão poucos fazem questão de deixar entre a escória e os restos da humilhação. Para cada ato que você, que lê e acha mais um rabisco de um portador de uma noção distante, seria apenas um relato embaralhado, de ideias e pensamentos dos quais se costumam revirar-se para achar o bom, sim, algo de bom ainda do que nem tão difícil se vê saindo entre locais que se dizem sociáveis, mas na verdade se resumem a disputas de status, de poder há moral, uma moral perdida em meio a uma classe social que se vê distante e quer se manter, pois não consegue ver a realidade contida em sua terra que a hospede em meio ao natural, ao belo e ao finito mundo de descobertas, que muitas vezes não são alegres, mas que mostram que devido ao ato e o olhar virado de tantos iguais a ti, hoje se vê um mundo do qual seus habitantes, muitos dia após dia  não se deixam sorrir, e abraçar uma causa de carinho, de esperança e verdade, mas recorre aos passos de um fracassado social que enxerga entre seus pés a seu cabelo, e se diz satisfeito por vivo estar mais um dia a caminhar, porém, por seus cuspes sem se importar, com seus tantos irmãos em que esquece de se lembrar.