Sou um complexo do ser que me detesta e o que me ama, cumpro de algumas maneiras a regra de viver a minha mocidade da maneira sem fronteiras, envolvo-me nas diversas emboscadas do impulso por aventura ao me levar a lugares dos quais meus pés receiam andar pelas feridas do passado arrastado à minha frente.
Ao redor do tempo, a gente mesmo sabe que é um erro em muitos aspectos, mas um erro que releva-se a perfeição da imagem de quem nos criou para sermos seres de complexidade única, trazendo para si arrependimentos dos quais marcam uma ideia, marcam um caminho, cravam uma pedra diante do mesmo assim dito.
No dia a dia, pessoas consomem demasiadamente sem se importarem com o que vem a diante, sem preocupação momentânea ao desprazer do fracasso ou alegria que virá em decorrência desse estilo, que carregamos de anseio por vida, por este ar livre do qual desperdiçamos entre fumaças mal vindas aos nossos pulmões teimosos em adquirir sempre uma vida após outra, em cada amanhecer.
Erro, como todos, mas devo sempre me lembrar, de que assim como erro, sempre tenho de corrigir tais atos, mas aprender vem com a tristeza, que em si é necessária, para despertar sempre uma nova maneira de seguir o caminho que desde sempre nos é dado, assim fazendo dessa rotina maluca um beco que não se sabe a cor da luz que terá ao fim. Minha vida sabe dos atalhos precavidos que tomou, e as armadilhas que caiu, mas tão jovem, ainda tenho um traço do qual medo da morte sempre é uma dúvida, por que como jovem, todos somos responsáveis pela nossa destruição ou glória, cabe a cada um escolher esse cantil de uma bebida que seja confortante aos nossos pensamentos, ou amarga em nossas veias, a vida, bem como sempre assim, segue-se trazendo cada novo ser dia após dia, consertando ou prestigiando o feito de uma vida como a minha, como a tua, como a de todos nós, geração "miojo".