quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Caminho apressado levemente.

Rastros de vida que ficam por reflexos nos caminhos em que andamos pelo dia a dia, facetas de uma história sem muito fim, logo que o fim sempre aparece em qualquer hora do dia, em qualquer ocasião. Gente que passa pelos olhos e vai pra nunca mais voltar, outros que tanto dizem e pouco fazem por uns aqui e ali, logo será assim que sejam pessoas do mundo que não seja do lado de cá? Pensantes que vagam à procura de um sentido real ao colossal mundo que desaba diante suas mãos pelos dias em busca da felicidade que cada um poderia fazer ao próximo se por momento pensasse no valor do trabalho de cada um ao invés de rotular com padrões impostos por legiões passadas manchadas por rigores de regras sem sentido, impostas por gente que nunca foi e nem será da nossa gente.

Onde se encontrar o mundo real enquanto o mesmo já tenha se perdido entre promessas e façanhas do homem e suas genialidades em conseguir adiantar uma bomba relógio que poderá, como toda criação que não seja a humana, falhar como nunca antes assim impressionando e impondo o que já existiu sempre: nascemos carne e somos caçados até o dia em que caímos, bastando apenas lutar e desviar pelas pedras que possam cruzar nossos caminhos muitas vezes criadas por nós mesmos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Abismo de fundo duvidoso.

É complicado saber amar sem ferir, visto que ao redor do mundo, pessoas deixam de acreditar no amor a cada momento, culpando-o  por não ter acabado da melhor forma e deixado mais um coração arrombado vagando sem pensamentos aleatórios. Todo mundo pode falar sobre o amor, mas poucos ainda sentem o arrepio chegar até a cabeça, aquelas mãos tremulas com dentes rangindo sem saber as palavras mais bonitas a pronunciar a pessoa amada, pois como se não fosse o bastante, acabaram por correlacionar o amor ao momento de prazer despindo energias sem pouco saber quem é que contigo compartilha daquele momento, é triste, mas é realidade, resta a imaginar como os que a idade já alcançou opinarem sobre isso sabendo quão triste é saber que vai receber a resposta negativa imaginada.

Tantas tristezas sem fim, afinal, o homem vive em função de criar a sua própria dor de alma ou é apenas a mera coincidência do tempo em nos dizer que sempre iremos enfrentar uma sociedade com seus modismos afetando drasticamente a maneira natural de sentir que existem coisas boas no mundo em pessoas  das quais merecem ou arrancam a nossa atenção. A tristeza só pode ser combatida se cada ser saber o potencial que existe dentro de teu coração, não apenas dizendo ideias de quem já conseguiu sua superação esperando que isso se torne realidade esquecendo que parado vive apenas em sua própria ilusão.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não misture-se, não tente, não veja.

Tantos rostos novos, tantos momentos sendo formados por inesperados encontros, mas por trás dessa massa de novidades, existem sempre os males das novas tendências, seres se caracterizando em formas falsas de vidas pacatas, como pode um cérebro capaz de evoluir, querer agredir o ambiente pouco grande de pessoas da alma, pessoas que ainda tentam salvar lugares de músicas de letras e ritmos duvidosos, roupas intitulando culturas das quais menos sabem expressar admiração, uma mistura de nada com chorume, tanto potencial desgastado por uma rede de pessoas que tendem a seguir o costume de imitar, de tentar e de ir além em questões de se infiltrar e causar arrombo em qualquer coração frágil com seus pensamentos dos quais se resumem em ostentações e pura ilusão. Triste dos que ainda mantém consigo um berço de louco, de apaixonado por viver colhendo cada detalhe, de cada esquina ou rua, de cada sorriso ou cada choro, tanta sensibilidade contida em tudo, tanto em um conjunto de pessoas que talvez possam salvar o que se chama de juventude, de aventura, finalmente, de maturidade racional.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sentido frio detalhado.

Aparência sem cor, cada um no seu ambiente de gelo querendo sempre um calor. O inverno traz consigo mágoas de um outono de lembranças, as vezes boas, outras nem tanto, mas sempre levando o sentimento verdadeiro de cada ser à tona, pois não há motivos para sorrir a não ser amor, não há motivos para sorrir se não há amizade, sem motivos algum se não existe batalha nessa vida fria de dias marcantes, alguns românticos, outros caóticos, cada um no seu espaço se queixando de brisas frias, mas lutando por cada raio de sol em cantos espalhados, assim como no dia a dia, cada um se esconde em diversos locais, escondendo expressões, facilitando fugas ou evitando conversas, o inverno traz consigo um bocado de verdade, repleto de insanidade de faces que se olham e transparecem a sede de viver, mesmo com o sofrer, carregando em si o raio próprio de uma luz de vida, uma luz de esperança, restando em cada um destes a chance de aproveitar o amanhecer frio que ganha para continuar a sobreviver em meio a algo que chamam de tempos difíceis, porém não impossíveis, de esperar pelo próximo verão de uma explosão de euforia, carregada com alegrias, de poder sair de dentro de casulos e viver a harmonia de algo que se devera desde sempre independente de clima, pois nessa busca do sentido de vida, cada alma vagante acaba fechando portas a si mesmo em vez de caminhar sorrindo e aproveitar essa luz que em nossos corações é dada que chega a ser sempre divina, dita com pequenas palavras, mas com tamanho poder de ser lembrada ou esquecida, essa travessa vida.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Retrô sem nexo.

  Noites e noites, varando sem rumo ou preocupação, saúde já não mais deve ser das boas, quanto ao racional, as vezes certo, as vezes falho, tanto faz. Como já bem se diz, "Shit Happens".
   No decorrer do tempo, já não queremos tanto a atenção do mundo para nós, aquele herói que quando criança achamos que iremos ser, se desfaz a cada passo das dificuldades que os anos  trazem, assim também como sempre haverá dessas tais daninhas que invadem nosso jardim do que se chama de vida.
  Majestoso Drummond já também citou em sua poesia que "No meio do caminho tinha uma pedra..." Mas dessas pedras já estou farto, levando em conta de que virão tantas outras maiores que estas pequeninas em tão pouco tempo de vida, já todos nós, jovens insensatos que tanto persistimos em nos aventurarmos em qualquer linha de nossos caminhos duvidosos que se alastram, há também alguns que nos fazem melhores, assim como essas madrugadas que veem e vão diferentes a cada piscar de olhos sem sono, olhos de tristeza, olhos de alegria, olhos de euforia que apenas piscam em diferentes luzes de carros que mais parecem rastros. Vida adoidada as vezes parece ter tantos sinônimos, estes que nos fazem devoradores de esperanças perdidas de dias melhores sem levar em conta todos os que já tivemos em meio a um ciclo natural de anonimato sem tanto brilho fora do comum. Cada um que vive em meio a esses devaneios escritos sem tanto sentido, pode perder-se e sair da concentração pela metade deste texto, mas aos que rodeiam a mente variando de um anormal racional para um correto cidadão, dedico meus parabéns, pois ao escrever cada traço , vago em meio a reflexão de que tudo que vivo é memória por onde fico entre passos tortos de ruas sem destino, conhecendo e desconhecendo rostos sem nexo, alterando e não sabendo até mesmo seus verdadeiros sexos, sabendo que em cada um há uma chance, mínima que seja, de fazer o possível lutando contra o impossível que tentam impulsionar em nossos maliciosos olhares futuristas de uma nação com a noção de que a vida não é composta apenas de alguns caminhos que beiram ao chão, mas com força de vontade as galáxias tornam-se  apenas mero desvio de uma mente sempre em conjunção de uma realidade da qual cada um tem uma pinta de herói, desde o ventre até os passos de um rosto tracejado de uma história que só tem final se não restar memórias em quem nos amou em décadas desse mundo lá fora.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Da loucura ao ar livre.

  Sou um complexo do ser que me detesta e o que me ama, cumpro de algumas maneiras a regra de viver a minha mocidade da maneira sem fronteiras, envolvo-me nas diversas emboscadas do impulso por aventura ao me levar a lugares dos quais meus pés receiam andar pelas feridas do passado arrastado à minha frente.
  Ao redor do tempo, a gente mesmo sabe que é um erro em muitos aspectos, mas um erro que releva-se a perfeição da imagem de quem nos criou para sermos seres de complexidade única, trazendo para si arrependimentos dos quais marcam uma ideia, marcam um caminho, cravam uma pedra diante do mesmo assim dito.
  No dia a dia, pessoas consomem demasiadamente sem se importarem com o que vem a diante, sem preocupação momentânea ao desprazer do fracasso ou alegria que virá em decorrência desse estilo, que carregamos de anseio por vida, por este ar livre do qual desperdiçamos entre fumaças mal vindas aos nossos pulmões teimosos em adquirir sempre uma vida após outra, em cada amanhecer.
  Erro, como todos, mas devo sempre me lembrar, de que assim como erro, sempre tenho de corrigir tais atos, mas aprender vem com a tristeza, que em si é necessária, para despertar sempre uma nova maneira de seguir o caminho que desde sempre nos é dado, assim fazendo dessa rotina maluca um beco que não se sabe a cor da luz que terá ao fim. Minha vida sabe dos atalhos precavidos que tomou, e as armadilhas que caiu, mas tão jovem, ainda tenho um traço do qual medo da morte sempre é uma dúvida, por que como jovem, todos somos responsáveis pela nossa destruição ou glória, cabe a cada um escolher esse cantil de uma bebida que seja confortante aos nossos pensamentos, ou amarga em nossas veias, a vida, bem como sempre assim, segue-se trazendo cada novo ser dia após dia, consertando ou prestigiando o feito de uma vida como a minha, como a tua, como a de todos nós, geração "miojo".

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Riscos ao vento.

  Linhas afrontam o destino de que nossa mente sempre traz em esperanças de um futuro incerto alimentado de esperanças. Linhas de caminhos a serem seguidos por determinações ou escolhas que para serem boas para nós, precisam ser más para alguém. Linhas que determinam limites de fidelidade com os que nos torna pessoa de valor, pessoa de lembrança.
  São tantas linhas que flutuam entre os ventos e se agarram em galhos da incerteza de ser feliz, dependendo do entrelaçar de seres dos quais se unem a esta jarda sem fim, rumando caminhos dos quais nos tornam um corte preciso, podendo deixar a força que há entre as pontas de um destino quase sempre traiçoeiro reduzir-se a zero, fazendo de nós peças deste astuto costureiro.