segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não misture-se, não tente, não veja.

Tantos rostos novos, tantos momentos sendo formados por inesperados encontros, mas por trás dessa massa de novidades, existem sempre os males das novas tendências, seres se caracterizando em formas falsas de vidas pacatas, como pode um cérebro capaz de evoluir, querer agredir o ambiente pouco grande de pessoas da alma, pessoas que ainda tentam salvar lugares de músicas de letras e ritmos duvidosos, roupas intitulando culturas das quais menos sabem expressar admiração, uma mistura de nada com chorume, tanto potencial desgastado por uma rede de pessoas que tendem a seguir o costume de imitar, de tentar e de ir além em questões de se infiltrar e causar arrombo em qualquer coração frágil com seus pensamentos dos quais se resumem em ostentações e pura ilusão. Triste dos que ainda mantém consigo um berço de louco, de apaixonado por viver colhendo cada detalhe, de cada esquina ou rua, de cada sorriso ou cada choro, tanta sensibilidade contida em tudo, tanto em um conjunto de pessoas que talvez possam salvar o que se chama de juventude, de aventura, finalmente, de maturidade racional.