domingo, 24 de outubro de 2010

Amarga saudade, o que tu pretendes contra mim?


Fáceis são as palavras de quem não ama alguém dizer “Estou tranquilo, tudo vai passar”, quem dera eu ter o poder para fazer com que tal realidade fosse falsa, que ainda estaria ao lado daquela em que meu coração bate mais forte, mas fáceis são palavras que saem de nossas tão geladas bocas, que no fundo dizem “Eu te amo” a cada momento, como se fossem batidas do coração.
Triste saber que às vezes somos forçados à se calar diante uma situação, regredir ao passado de antes, e continuar à viver se arrastando, com a esperança de dias melhores, dias mais calmos, mais felizes.
Tão torturante experimentar esta saudade, que te joga contra parede a cada lembrança em locais que te fazem ver ilusões, que você desejaria que fossem reais.
Fácil seria poder ter a opção de voltar atrás, de onde tudo estava maravilhoso e com aquele doce pronunciar que vinha não da boca, mas do coração dizendo “Eu te amo, não se esqueça”, fazendo assim, não acreditar que o futuro seria a frieza deste inverno aumentando ainda mais a saudade que trazia consigo a falta daquele calor, aquela sensação de prazer, sensação de felicidade, sentir-se seguro, amando de verdade.