quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fora de eixo sem nexo.

Ando demasiadamente adormecendo quando que já muitos sonham e se preparam para mais um árduo dia, repleto de desejos, sonhos e objetivos, pois cada um de nós temos isso, de seguir com ideias, de seguir com determinadas sensações de luta, para alcançar mais e mais a cada dia, para realizar um desejo momentâneo, que seja, apenas como se fosse um saciar de um vício. Assim como o dia é querido por alguns, ando preferindo não por doença, ou por insônia, mas de tantas e tantas coisas da vida, a madrugada seria uma dessas mais densas e complicadas maravilhas de um momento, onde os pensamentos fluem de forma com que o belo se transforma em magnífico, o estranho se torna interessante e o simples se torna mágico, onde sonhos não bastam apenas de uma mente, mas de uma vontade, que por alguns minutos podem se tornar reais, dos quais cada fagulha de um movimento dos olhos transformam-se no futuro de um ser. Um gosto indescritível de prazer e loucura vindo de um belo e simples preparo de café, onde cada gole se transforma em uma pena de nossas asas da liberdade, por onde sozinhos sempre seguimos, acompanhados de sonhadores, de entes queridos, de talvez amores, até aqueles que puderam revelar-se de sentimentos a dores, e o foco não se esconde, esse foco de vida que seguimos dia após dia pensando que seria apenas mais uma rotina, que prestes pode se tornar uma forma de momento único e imprevisível, onde tudo pode se tornar bom, ruim, maravilhoso ou catastrófico, por detalhes a grandezas mais comum de se dizer, dia, acompanhado do descansar e tenebroso luar, fascinante e misterioso madrugar de um inverno que já há tempos devia de chegar.

terça-feira, 14 de junho de 2011

De repente é manhã.

Acordar sem muito esforço, apenas com o calor de um raio de luz, aquecendo minha pele que desperta com um arrepio de felicidade, logo após um cheiro suave e puro de café, rimando ao silêncio do dia começando, sem muitos barulhos, um frio delicado que encosta no pescoço fazendo que cada movimento seja sentido detalhadamente, enquanto uma boa música rola ao ritmo de um violão que encanta um ambiente, faz com que o sorriso prevaleça em meio a poeira destacada por mais um destes belos raios de sol que penetram um cantinho aberto e fazem algo que apenas era um cenário monótono ser um momento de magia, que envolve com uma energia de preparar delicadamente pouco a pouco torradas crocantes e o abafar de deliciosas fatias de bacon que fazem do ar um cheiro mais envolvente, e no final de o que seria mais um dia qualquer, chato e sem cor, um sorriso abre-se ao sentir lábios quentes recorrentes desse calorzinho chamado amor dando um belo selo a uma garota repleta de ingredientes únicos que formam uma beleza inconfundível, inestimável e indecifrável que representa não só alguns contos e rabiscos em cadernos ou bloquinhos falando em detalhes pouco a pouco dessas sensações que dariam incontáveis páginas de uma história, que em mais um desse dia, onde para muitos seria apenas mais um final de um limitado trajeto semanal, resplandece em meio ao grande significado de um sábado, de descanso, de afeto, de toques e silêncios, que em meio aos sussurros, repetem com pitadas de fervor, “eu te amo, eu te amo, ah como te amo meu belo e incrível amor.”