Acordar sem muito esforço, apenas com o calor de um raio de luz, aquecendo minha pele que desperta com um arrepio de felicidade, logo após um cheiro suave e puro de café, rimando ao silêncio do dia começando, sem muitos barulhos, um frio delicado que encosta no pescoço fazendo que cada movimento seja sentido detalhadamente, enquanto uma boa música rola ao ritmo de um violão que encanta um ambiente, faz com que o sorriso prevaleça em meio a poeira destacada por mais um destes belos raios de sol que penetram um cantinho aberto e fazem algo que apenas era um cenário monótono ser um momento de magia, que envolve com uma energia de preparar delicadamente pouco a pouco torradas crocantes e o abafar de deliciosas fatias de bacon que fazem do ar um cheiro mais envolvente, e no final de o que seria mais um dia qualquer, chato e sem cor, um sorriso abre-se ao sentir lábios quentes recorrentes desse calorzinho chamado amor dando um belo selo a uma garota repleta de ingredientes únicos que formam uma beleza inconfundível, inestimável e indecifrável que representa não só alguns contos e rabiscos em cadernos ou bloquinhos falando em detalhes pouco a pouco dessas sensações que dariam incontáveis páginas de uma história, que em mais um desse dia, onde para muitos seria apenas mais um final de um limitado trajeto semanal, resplandece em meio ao grande significado de um sábado, de descanso, de afeto, de toques e silêncios, que em meio aos sussurros, repetem com pitadas de fervor, “eu te amo, eu te amo, ah como te amo meu belo e incrível amor.”