domingo, 28 de agosto de 2011

Cuspe ao vento da discórdia.

Sentados a beira de uma vida pacata, pessoas hoje fazem de seus dias, lamentos dos quais se arrependem demasiadamente por não terem determinação em mudanças, mudanças essas que fazem de uma rotina monótona, virar algo que se valorize, a ponto de deixar-lhe vestígios de coragem, força de vontade, e acima de tudo, busca de felicidade, creio que muitos que reclamam hoje, não sabem do que poderá vir adiante no amanhã, tendo ou não oportunidade de consertar algo inacabado dentro de si, assim como sentimentos não são feitos de papel, salivas desperdiçadas ou olhares em vão, apenas de cada um que assume um papel, uma posição em vida, de superação de qualquer eventual risco de cada dia, sabe o que faz de seus punhos, sabe o que realiza com suas próprias escolhas, sabe caminhar dentre o cuspe diário dessa cansada sociedade, acostumada entre a mesmice do poder governante que obriga de certa forma baixar a cabeça e não enxergar em si a capacidade de erguer-se e conquistar o que lhe é de direito e sempre foi, entenda que, de alguma maneira, não existe destino, pois quem o faz todos os dias é você mesmo, sabendo coagir com uma fala, uma amizade, um apoio fundamental, esse que nos ergue, acredito que sempre seja Deus, sim, seja sempre Ele, mas não somente você, pedindo e pedindo em tantas e tantas palavras a noite, irão fazer você ser valorizado, a ponto de ser chamado de humano, de ser chamado de digno, de ser chamado de vivo.