segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Lembranças dia após dia.

  Poupo todos, absolutamente todos em minha vida, da dor que carrego, não uma dor qualquer, mas aquela que você sabe que carregará pelo resto de sua vida, da qual jamais poderá se desgrudar, apenas substituir, talvez, por uma felicidade que seja pura suficiente que faça esta dor sair do fundo, daquele fundo em que correm algumas lembranças, e a mais dura realidade, do que foi, e do que não se recupera ao longo do tempo, mas todos temos dores, e não estou aqui dizendo daquela dor que com algum árduo período se vai por este infortuno destino pregador de peças, mas daquela em que, acredito que em quase todos, há de ser privada a invadir o interior de quem cuidamos, quem amamos, quem queremos do nosso lado, para prevalecer sempre o bem, o memorável do magnífico em que se diz um amor incondicional em que sempre guardamos, este traduzido em tantos momentos como um simples abraço, um simples apoio, um simples ombro, que em alguns momentos, nos salva de algo de ruim, ah, Deus sabe, do quanto prezo, e do quanto tantos de nós, meros mortais, temos por nossas leais e incalculáveis amizades verdadeiras, essas que para alguns, pode ser apenas algo perdido com o tempo, apenas uma, mas para os que possuem, o sentimento ultrapassa o que dizemos de impossível, o agradecimento de cada dia por cada uma dessas que nos preenche páginas grandiosas de nossas vidas.